De modo a garantir o alinhamento deste com os objetivos e metas organizacionais. A Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação – SETIC, surge como maior provedor de demandas de infraestrutura e desenvolvimento tecnológico do Estado de Rondônia, com vistas a realizar uma gestão eficiente dosrecursos da área de Tecnologia da Informação e comunicação (TIC). No contexto da estrutura administrativa, perfunctoriamente apresentada acima, surge o Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI 2021-2022, cuja abordagem centra-se em temas de nível estratégico que se desdobram nos níveis tático e operacional. O PDTI 2021/2022 tem como objetivo central nortear a gestão dos serviços e ativos de TIC no âmbito da Administração Estadual, bem como estabelecer o foco e organizar ações de TIC, no que tange a investimentos em tecnologia, gerenciamento de riscos, projetos e planos de ação, alinhando-os aos objetivos estratégicos da Organização. O PDTI é, portanto, um instrumento de diagnóstico, planejamento estratégico e de gestão dos recursos e processos de TIC, que visa atender às necessidades organizacionais tecnológicas e de informação de todos os Órgãos pertencentes à Administração Pública Estadual, cujos objetivos
estratégicos tenham algum nível de correlação ou dependência em relação às competências da SETIC. Sua elaboração se deu, portanto, a partir da necessidade de responder às demandas inerentes ao modelo de gestão e inovação contemplado nas peças de Planejamento Organizacional do Estado de Rondônia. Deste alinhamento, surge a formatação dos objetivos, projetos e atividades que serão executados na vigência deste PDTI. As iniciativas (ações) apresentadas durante as reuniões de planejamento foram desdobradas em projetos a serem executados no âmbito da SETIC e pelos envolvidos no processo. O propósito deste documento de planejamento e governança é ir além de cumprir normativos ou recomendações dos órgãos reguladores e/ou de controle, seja interno ou externo.
Seu propósito é proporcionar um instrumento real de direcionamento, alinhamento, comunicação, fiscalização e controle das atividades a serem executadas durante este ciclo de planejamento de modo a munir os gestores de informações que subsidiem o processo decisório garantindo-lhes ganhos efetivos de qualidade e tempo na decisão. O ciclo temporal deste PDTI é o biênio 2021/2022. Contudo, de modo a garantir o alinhamento deste com os objetivos e metas organizacionais, bem como com o ciclo de revisão semestral do orçamento, este documento será revisado semestralmente, devendo ser analisado e aprovado pela alta gestão da SETIC. O monitoramento das ações que integram o PDTI é fator fundamental para o seu sucesso, uma vez que não se pode estabelecer o sucesso de um plano, seja ele qual for, sem conhecer os seus resultados finalísticos, bem como os vetores de sucesso que contribuem para estes. Tem-se, por definição, e aqui adotaremos tal preceito, que instrumentos de planejamento que não são continuamente monitorados tendem a se tornar desatualizados e obsoletos e, como consequência, serem descontinuados. O referencial teórico que suporta este PDTI leva em conta uma vasta documentação que contempla, de forma transversal, uma gama de conhecimentos que vão desde aspectos legais da administração pública à normativos de boas práticas no âmbito da gestão da tecnologia e informação. Ante à esta gama de conteúdo, dos mais variados campos do conhecimento, este PDTI foi formulado de modo a integrar as partes correlatas ao tema de TIC a fim de garantir que as ações aqui propostas tenham relevância na criação de valor no todo da Administração Estadual através das ações e medidas de TIC. De modo a evidenciar o campo teórico utilizado para a elaboração deste PDTI, apresentamos o
Quadro I, a seguir: O PDTI/SETIC/RO 2021-2022 foi elaborado utilizando como referência principal o Guia de Elaboração de PDTI, versão 2.0 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, adaptado à realidade da Administração Estadual e seus Órgãos vinculados. Não obstante, levou-se em conta o referencial teórico de melhores práticas descritas nos modelos, metodologias e manuais, tais como: COBIT 5, ITIL v3, BSC (Balanced
Scorecard) e PMBOK, todos estes com foco na abordagem da Administração Pública. Adicionalmente, foram utilizadas as recomendações apresentadas no documento elaborado pela Gartner©, denominado “I&T Strategic Planning Review Service”, na qual a consultoria se utiliza de metodologia própria para propor as melhorias pertinentes segundo sua avaliação e expertise. A abordagem metodológica utilizada para a elaboração do PDTI/SETIC/RO contemplou os passos que culminaram nas etapas de elaboração, anteriormente explicitadas. Isto, cumulado com o referencial teórico principal, bem como aqueles que deram complementaridade ao conteúdo deste, permitiram a obtenção de um documento robusto, capaz de, ao mesmo tempo contemplar aspectos internos da SETIC, ao passo em que garantiu o alinhamento dos temas de TIC aos aspectos
organizacionais de Estado relativos aos demais Órgãos da Administração Estadual que, em último caso, deve atender à Sociedade, por meio dos resultados finalísticos previsto nas ações de Governo expressas nos documentos de Planejamento da Administração Estadual. A elaboração do PDTI 2021/2022 considerou a realização de 3 fases antecedente à confecção do documento final, conforme descrito na figura 1, abaixo. Objetivando subsidiar o processo de elaboração de informações pertinentes à TIC do Estado de modo a garantir a pertinência do Plano em âmbito organizacional. Deste modo, foram realizadas reuniões de diagnóstico, em formato de oficina, com a participação de todos os Servidores da SETIC. Estas oficinas tiveram por base a prática de brainstorm e foram realizadas com grupos de, no máximo, 15 participantes, repetindo-se as dinâmicas com outros grupos de numeração igual ou inferior, até que todos os servidores participassem desta fase. Nesta fase foi possível ouvir as dores e contribuições a respeito do planejamento em construção e todos os apontamentos compilados culminaram na identificação de fatores críticos de sucesso acerca do tema “Tecnologia da Informação e Comunicação” da Administração Estadual. A partir deste diagnóstico inicial, as lideranças procederam a priorização dos apontamentos e projetos vinculados que surgiram como respostas a estes. Na prática, nessa fase foram definidos os projetos prioritários de acordo com o melhor entendimento dos gestores da SETIC. A partir da priorização passou-se à formulação do cronograma de desembolso orçamentário no qual foram estabelecidos os orçamentos de cada projeto prioritário, incluindo-os na programação de Lei Orçamentária anual. Este Plano é, portanto, resultado das análises e estimativas realizadas, bem como da organização das demandas, levantamento de capacidades e análises complementares vinculadas, principalmente quanto aos demais documentos relativos ao Planejamento Organizacional do Estado de Rondônia, conforme anteriormente expresso. Neste sentido, tem-se a representação gráfica deste processo na figura abaixo: A matriz SWOT é uma das ferramentas de planejamento estratégico mais conhecida e de aplicação simples, onde analisamos as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, nos ambientes interno e externo a ser trabalhado. Essa técnica de planejamento foi utilizada na fase de levantamento das necessidades para auxiliar no diagnóstico do cenário, realizada através de reuniões conforme descrita no item 4.1. Os funcionários foram ouvidos em sua totalidade, expondo suas opiniões, ideias e levantando questionamento e suposições de novos cenários possíveis. Dessa forma ajudando a criar este documento de planejamento. Como resultado da aplicação desta ferramenta, após analisada e priorizada é o plano de ação, demonstrado no Anexo I. Durante a fase de diagnóstico as principais demandas identificadas foram de melhoria dos processos, equipamentos e valorização de pessoal. Já na fase de elaboração do planejamento, foram estabelecidas as prioridades estratégicas, com base na relevância e nível de exequibilidade segundo entendimento da alta gestão. A partir deste filtro, foi definida a lista de projetos prioritários da SETIC com vistas a impactar mormente os resultados do Planejamento Geral atinente à Administração Estadual. As ações de acompanhamento do PDTI serão suportadas pela Diretoria Executiva da SETIC, que disponibilizará um painel de acompanhamento (Dashboard do PDTI/SETIC 2021-2022) para visualização do nível de execução dos projetos prioritários. Concomitante a esta ação, serão realizadas reuniões mensais para deliberar sobre os resultados intermediários de cumprimento dos objetivos e metas do Plano de Ação do PDTI/SETIC 2021-2022. A partir da avaliação destes resultados, serão propostas, sempre que for necessário, correções de rumo na execução da estratégia e projetos, seja para redimensionar as metas vinculadas, ou mesmo para excluir, substituir ou criar novas metas e/ou métricas para maximização dos resultados projetados. Tais açõessempre serão precedidas de deliberação da alta gestão, a fim de manter o alinhamento deste PDTI/SETIC 2021-2022 com as premissas estratégicas da Administração Estadual. Para a elaboração deste plano foram levadas em consideração as peças de planejamento do Governo do Estado de Rondônia, de modo a assegurar o alinhamento da estratégia de TI com a Estratégia de Governo que é a norteadora de todas as ações no âmbito do Poder Estadual. Buscouse ainda, construir este planejamento sob o novo paradigma na gestão pública do Estado, na qual a estrutura, responsabilidades e alcance da Unidade responsável pela gestão de TIC no Estado passam por reformulação. Atinente ao tema deste tópico, este documento visa promover o alinhamento entre as ações, serviços e produtos elaborados no âmbito da SETIC com o pensamento estratégico organizacional da Administração Estadual. Para tanto, conforme expresso no tópico 4.1 (etapas de elaboração) foram realizadas oficinas de diagnóstico e formulação da estratégia, nas quais foram envolvidos todos os colaboradores de modo a captar ideias, percepções e experiências, no intuito de elaborar produtos e serviços organizados em projetos de alto valor agregado e vínculo estratégico. A confecção do PDTI está alinhada aos planejamentos estratégicos relativos à Administração Estadual, bem como à base de conhecimento desenvolvida para este fim de organização e disponibilização de conhecimento de TI, a saber: TI Colaborativo - Documento formador das primeiras diretrizes de governança de TI. O TI Colaborativo previa o projeto de “Gestão do Conhecimento e Comunicação”, através da criação de um repositório de conhecimento compartilhado e colaborativo estruturado como um site Wiki. Outro projeto previsto no TI Colaborativo, é a elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), sendo este último, atendido através deste documento PDTI. O Governo do Estado de Rondônia adota uma abordagem dual de planejamento proposto por DEREK1 (Duplo Planejamento, 1990) com duas agendas de estratégias para o desenvolvimento, uma é o PDES (Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável de Rondônia) que traça diretrizes de longuíssimo prazo (o olhar de hoje para o amanhã), e a outra agenda representada pelo Plano Estratégico Rondônia de Oportunidades que define as estratégias de longo prazo (o olhar de hoje para hoje). Ressalta-se que, apesar haver uma compreensão comum acerca do critério de prazo no âmbito do “Duplo Planejamento”, tem-se que o horizonte de curto prazo compreende medidas e planos que contemplam períodos inferiores ou igual a 12 meses, ainda que sejam elencados projetos e ações que ultrapassem este período, é fato que não se pode falar de curto prazo em planos acima de 12 meses, menos ainda, em planos plurianuais. Corroborando com isto, tem-se a descrição dos horizontes de planejamento apresentado pela Gartner, Inc., em seu documento denominado “I&T Strategic Planning Review Service”, no qual, entre outras coisas, demonstra o “estado da arte” de seu modelo de consultoria. Apresentado este preâmbulo, seguimos elencando os conteúdos utilizados. O Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável – PDES 2015/2030 - Traça as diretrizes para um horizonte temporal de 15 anos, contemplando, portanto, 3 Planos Plurianuais (PPA), mais 3 anos (quase 1 PPA completo). O PDES visa “reduzir as desigualdades entre as regiões de planejamento do estado e direcionar o potencial da diversidade existente para o desenvolvimento regional sustentável”. (BRAGA, George 2015). A elaboração do PDES se deu em sincronia com a Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR. Nas implementações estratégicas, a TI se coloca como peça chave no alcance de Metas, com a disponibilização dos serviços online de modo a desburocratizar setores da educação, segurança, saúde e meio ambiente, entre outros, de baixa complexidade, bem como fomentar uma competição sustentável com ações de inovação, ciência e tecnologia. Planejamento Estratégico Rondônia 2019 – 2023. Por fim, procedemos o processo de alinhamento com o Planejamento Estratégico vinculado à gestão política de 2019 a 2023, na qual foram expressas as diretrizes de Governo da Gestão Governador Coronel Marcos Rocha. O Planejamento, denominado “Um Novo Norte, Novos Caminhos”, fundamenta-se em 5 eixos básicos, a saber: 1) Desenvolvimento Regional Sustentável; 2) Adaptabilidade Ante às Incertezas e Tendências; 3) Efetividade na Execução do Plano; 4) Alinhamento Estratégico com os demais Planejamentos dispostos nos diferentes níveis e escopos da Administração Estadual, em especial o PPA (2020-2023) e o Plano de Desenvolvimento Estadual Sustentável de Rondônia (PDES) e; 5) Sociedade como Beneficiário Final dos resultados almejados. O Planejamento Estratégico Rondônia 2019 – 2023 está apresentado em 7 (sete) eixos temáticos, a saber: 1) gestão e estratégia, 2) saúde, 3) segurança, 4) educação, 5) cidadania, 6) desenvolvimento econômico e 7) meio ambiente e desenvolvimento territorial. Para cada eixo temático foram definidas as batalhas a serem enfrentadas prioritariamente (conforme preconizado no método Must Win Battles, adotado para a elaboração do P.E.); os resultados-chave almejados (conceito de OKR), bem como as iniciativas que se desdobram em ações tangíveis dentro do rol de temas estratégicos. Por fim, tem-se que o Planejamento Estratégico Rondônia 2019 – 2023 foi estruturado em cinco partes e anexos, a saber: 1) Carta do Governador; 2) Introdução, com apresentação dos fundamentos e das metodologias utilizadas para a definição da estratégia; 3) Eixos de Resultados, com a exposição dos eixos temáticos definidos; 4) Institucionalização do Plano Estratégico, com os ritos, atores e instrumentos para a manutenção e execução da agenda prioritária do Estado e;5) Carta Para o Futuro. Ante todo o arcabouço estratégico analisado resta evidente que a TI, por meio da estrutura administrativa da SETIC, deve promover o atendimento das exigências por agilidade, flexibilidade, efetividade e inovação de todos os níveis da Administração Estadual. Nesse contexto, na busca por uma Administração Pública que prima pela gestão de excelência e que lida com um cenário cada vez mais complexo e de mudanças rápidas, onde os recursos são limitados e a cobrança por resultados e níveis de qualidade na prestação de serviços aos cidadãos (resultados finalísticos) é cada vez maior, torna-se essencial a realização de um bom planejamento de TI que viabilize e potencialize a melhoria contínua da performance organizacional. Ante o cenário exposto e afim de prover estratégias que gerem valor nos horizontes estratégicos de curto, médio e longo prazo, bem como para atuar em prol dos objetivos vinculados às batalhas definidas no Planejamento Estratégico de Governo, este PDTI foi elaborado sob a égide do Alinhamento Estratégico, na forma expressa por Kaplan e Norton, na obra “Alinhamento”, de 2006. Como resultado, espera-se atingir a proposta de valor da SETIC que, baseada nas premissas estratégicas aqui elencadas, desdobra-se, em última instância, na excelência dos serviços ao seu beneficiário final, ou seja, para a Sociedade, conforme previsto também na descrição dos Eixos Temáticos do Planejamento Estratégico Rondônia 2019 – 2023. Neste mesmo sentido, tem-se que esta abordagem também contempla os “Atributos da Estratégia de TIC” propostos pela Gartner,
em seu documento “I&T Strategic Planning Review Service”. Todas as ações de um Planejamento Estratégico devem ter como base as premissas estratégicas da Organização ou Setor ao qual o instrumento estratégico está vinculado. Neste sentido, é imperativo que o PDTI, como instrumento central da comunicação da estratégia da SETIC para a Administração Estadual, apresente as premissas estratégicas na qual estão apoiadas suas ações e medidas projetadas para o biênio 2021-2022. A seguir, a declaração da Missão, Visão e Valores nos
quais a SETIC se apoia para, conforme também preconiza o documento “I&T Strategic Planning Review Service” - Gartner©, gerar valor aos clientes internos e à própria Sociedade (razão de existir do Estado) mantendo-se atinente aos atributos da estratégia de TIC. Figura 04 – Premissas Estratégicas de TI – Valores Institucionais - SETIC Neste tópico serão elencadas as estratégias de TIC, bem como os desdobramentos destas em projetos e ações tangíveis e de impacto nos demais níveis estratégicos da Administração Estadual, em conformidade com as recomendações constantes no documento “I&T Strategic Planning Review Service” - Gartner©, bem como com os critérios de definição das batalhas estratégicas do documento “Planejamento Estratégico Rondônia 2019 – 2023”. A seguir, a apresentação dos
objetivos estratégicos de TIC que nortearão as ações da SETIC no biênio 2021-2022. Os objetivos estratégicos foram elaborados e organizados segundo o modelo Balanced Scorecard. O modelo foi adaptado modificando-se a perspectiva originalmente delimitada como “Financeira” para “Recursos”. Esta modificação explica-se pela posição administrativa em que está inserida a SETIC. Dado que esta superintendência não é ordenadora de despesas, não cabe propor estratégias de cunho orçamentário, sendo mais bem aproveitada a perspectiva de “Recursos”, uma
vez que sob o “guarda-chuva” da SETIC está a competência para avaliar e deliberar sobre “a aquisição ou contratação de bens e serviços relacionados à tecnologia da informação e comunicação no âmbito da Administração Pública Estadual Direta e Indireta”, conforme previsto na Lei Complementar 1.062 de 2020. A seguir, a apresentação do quadro resumo dos objetivos estratégicos do PDTI/SETIC: Os “insumos” utilizados para a elaboração dos objetivos elencados neste PDTI, foram obtidos nas Oficinas de Planejamento, conforme descrito no tópico
“Etapas de Elaboração”. Os apontamentos obtidos foram analisados, priorizados e organizados de modo a terem conexão lógica com as 4 (quatro) perspectivas
deste PDTI (ver figura 06). No âmbito da Perspectiva dos Processos Internos foram elencados 4 (quatro) objetivos, a saber: Fortalecer a Governança de TI do Governo promovendo o alinhamento e integração das diversas TIs dos demais Órgãos da Administração Estadual às Políticas e Diretrizes da SETIC, bem como participar colaborativamente da elaboração e aprovação dos Planos Estratégicos de Ação TIC nos diversos níveis e Órgãos da Administração Estadual. Garantir que todas as ações de TIC estejam alinhadas com os padrões e normas estabelecidos pela SETIC, tais quais: a Política de Segurança da Informação e comunicação – PESI. Neste processo de alinhamento tem-se que os processos de aquisição de bens e serviços de TIC devem ser suportados por parecerestécnicos a serem emitidos pela Diretoria Executiva da SETIC. 1. Diretrizes e documentos de governança alinhados e padronizados com a estratégia central. Participar ativamente da elaboração, avaliação e adequação da Cadeia de Processos que implicam na utilização dos Recursos de TI em todos os níveis e Órgãos da Administração Estadual. Elaborar e institucionalizar os processos de negócios de TIC para prover as demais TIs da Administração Estadual quanto à elaboração, implementação, avaliação e controle dos seus processos e rotinas internos, de modo a garantir o alinhamento entre o Modelo de Processos das demais TIs do Estado com a SETIC 1. Institucionalização e padronização dos processos de negócio; 2. Alinhamento dos processos de negócio de todas as áreas de TI da Administração Pública com a Superintendência de TI do Estado Garantir que todas as aquisições relativas à temática de TIC, sejam assertivas e estejam alinhadas às Políticas e Diretrizes da SETIC. Criação de requisitos/parâmetros mínimos levando em consideração os critérios de: a) finalidade de uso e; b) obsolescência da tecnologia empregada, de modo a subsidiar todos os novos processos de aquisição de TI do Estado bem como identificar a pertinência das Atas de Registros de Preço já existentes, relativos à temática de TIC. 1. Aquisições relativas à temática de TIC, realizadas de forma assertiva com a real necessidade do solicitante 2. Aderência aos processos de compras iniciados em atas da SETIC, trazendo economicidade dos recursos da Administração Pública. Automatizar a administração pública por meio de soluções tecnológicas. Em conformidade com a abordagem “Eight Implications of Intelligent Apps and Things” proposta pela Gartner©, tanto nas atividades meio (que dão suporte às atividades internas), foco de atendimento direto da SETIC, quanto nas atividades finalísticas (aquelas que geram resultados, neste caso em concreto, para a Sociedade), foco indireto da SETIC, perpassam pela automação dos processos e atividades visando gerar valor aos usufrutuários dos serviços públicos, bem como
promover ganhos de escala em termos econômicos e financeiros, ao passo em que promove, também, o aumento da qualidade dos serviços públicos, bem como da rastreabilidade da informação gerada por estes, de forma a permitir a completa avaliação e controle destes mesmos processos. 1. Autonomia dos usuários dos serviços públicos e redução do tempo de resposta às demandas; 2. Acessibilidade, disponibilidade e sustentabilidade dos serviços públicos. 3. Serviços públicos digitalizados. No âmbito da Perspectiva dos Recursos foi elencado 1 (um) objetivo, a saber: Modernizar e ampliar a infraestrutura de TI da SETIC, juntamente com um plano integrado de desmobilização de ativos de TIC, sempre que cabível. Gerenciar todos os ativos de TI da Setic, garantindo destinação de sucata e renovação do parque tecnológico, a fim de subsidiar as atividades fim do Estado. 1. Realizar desmobilização de Ativos de TI da SETIC 2. Parque Tecnológico da SETIC atualizado. No âmbito da Perspectiva dos Clientes foram elencados 3 (três) objetivos, a saber: Integrar e articular, através de ferramentas e soluções de TI, Programas de Governo, Projetos e Atividades Promover a integração e articulação entre programas de governo, projetos e atividades, visando a definição de políticas, diretrizes e normas relativas à gestão dos recursos de tecnologia da informação que tenham pertinência nos instrumentos de suporte à ação dos Órgãos da Administração Estadual 1. Ter participação ativa junto ao Comitê de Soluções para melhoria e alcance de Resultados –
SOMAR. (Ref.: p. 68 - BOOK RO – V12). 2. Integrar Comitês, Coordenadorias e demais espaços de decisão no qual são discutidas ações, planos e programas de Governo que tratem de Tecnologia da Informação e Comunicação. Garantir a conformidade das ações de TIC dos diversos Órgãos da Administração Estadual com as Normas, Padrões e Diretrizes estabelecidas pela SETIC, bem como com a Legislação pertinente à Integridade de TI Garantir o cumprimento dos parâmetros e critérios de qualidade das políticas e boas práticas adotadas na SETIC no âmbito das demais TIs da Administração Estadual. Para o cumprimento deste objetivo deverão ser elaborados documentos institucionais de TIC, de modo que
possam ser publicitados e inseridos como padrão de qualidade e adequação mínimos em todos os níveis e esferas da Administração Estadual. Institucionalizada a documentação base de parâmetros e critérios de qualidade de TIC no âmbito da Administração Estadual todas as ações pertinentes ao tema de TIC, tornar-se-ão passíveis de auditoria, que poderá ser efetivada pela SETIC, contribuindo, inclusive para os relatórios de Controle Interno do Estado de Rondônia, no âmbito da Controladoria Geral do Estado. 1. Elaboração da Política de Integridade de TIC de acordo com as Normas, Padrões e Diretrizes estabelecidas pela SETIC, bem como com a Legislação pertinente à Integridade de TI; 2. Procedimentos de controle e avaliação criados e alinhados com as premissas de Controle Interno e Externo da Administração Pública; 3. Relatório Anual de Conformidade da TIC da Administração Estadual. Automatizar a administração pública por meio de soluções tecnológicas Em conformidade com a abordagem “Eight Implications of Intelligent Apps and Things” proposta pela Gartner
©, tanto nas atividades meio (que dão suporte às atividades internas), foco de atendimento direto da SETIC, quanto nas atividades finalísticas (aquelas que geram resultados, neste caso em concreto, para a Sociedade), foco indireto da SETIC, perpassam pela automação dos processos e atividades visando gerar valor aos usufrutuários dos serviços públicos, bem como promover ganhos de escala em termos econômicos e financeiros, ao passo em que promove, também, o aumento da qualidade dos serviços públicos, bem como da rastreabilidade da informação gerada por estes, de forma a permitir a completa avaliação e controle destes mesmos processos.
1. Autonomia dos usuários dos serviços públicos e redução do tempo de resposta às demandas; 2. Acessibilidade, disponibilidade e sustentabilidade dos serviços públicos. 3. Serviços públicos digitalizados. No âmbito da Perspectiva do Aprendizado e Crescimento foram elencados 3 (três) objetivos, a saber: Suportar, através de ferramentas tecnológicas, as diferentes formas de execução das atividades de trabalho e
relacionamento dentro de um novo contexto de distanciamento social nos mais diferentes níveis e Órgãos da Administração Estadual
Em conformidade com a abordagem “Coronavirus (COVID-19) Outbreak: Short- and LongTerm Actions for CIOs”, proposto pela Gartner©, tem-se que os eventos ocorridos em 2020 acerca da pandemia global da COVID-19, permitiram mudanças nas relações de trabalho, de modo que, no Brasil, onde historicamente não há a cultura do Home Office (trabalho remoto), diversas organizações, públicas e privadas passassem a adotar esta forma de trabalho. Neste cenário, a SETIC já dispõe de diversas ferramentas que auxiliam na realização das atividades laborais por meio remoto, o que permite imediata prontidão para adequação da forma de trabalho não apenas de seus colaboradores internos, mas de toda força de trabalho distribuída nos diferentes níveis e Órgãos da Administração Estadual. 1. Prontidão da força de trabalho em diferentes localidades por meio de instrumentos e ferramentas tecnológicas; 2. Capacidade de colaboração à distância entre servidores, equipes, fornecedores e demais agentes da cadeia de relacionamento e valor da Administração Estadual; 3. Disponibilidade e acessibilidade de serviços públicos e informações de interesse público. Estimular e promover a formação, o desenvolvimento e o treinamento dos servidores que atuam na área de tecnologia da informação (núcleo de pessoal da SETIC e servidores vinculados à área de TIC nos diferentes níveis e Órgãos da Administração Estadual) Promover o aprendizado e crescimento dos Servidores da área de TIC, especificidades da força de trabalho lotada na SETIC, bem como daquela distribuída nos demais Órgãos que compõem a Administração Estadual. Objetiva-se, portanto, promover a formação do capital humano, considerando alocação de cada servidor, de modo a contribuir para o atendimento das demandas de ordem finalísticas de cada Órgão. 1. Maior prontidão da força de trabalho de acordo com as demandas e especificidades de cada negócio (público-alvo de cada Órgão); 2. Núcleo da força de trabalho de TI (servidores lotados nas dependências administrativas da SETIC) como agentes multiplicadores de conhecimentos e boas práticas de TIC; 3. Serviços e informações mais pertinentes disponíveis para a Sociedade. Promover a valorização da força de trabalho no âmbito da SETIC, baseado em resultados e meritocracia O estímulo ao desenvolvimento das capacidades dos Servidores segundo sua alocação e finalidade, permite a criação de uma política de fomento de competências que se constrói alinhada com as necessidades específicas de cada negócio inerente ao Órgão em que se desenvolve a área específica de TI ao passo em que se forma uma massa crítica de competências no âmbito da SETIC. 1. Maior prontidão da força de trabalho de acordo com as demandas e especificidades de cada negócio (público-alvo de cada Órgão); 2. Núcleo da força de trabalho de TI (servidores lotados nas dependências administrativas da SETIC) como agentes multiplicadores de conhecimentos e boas práticas de TIC 3. Serviços e informações mais pertinentes disponíveis para a Sociedade. O Mapa Estratégico surge a partir da obra de Kaplan e Norton, em 2004, intitulada “Mapas Estratégicos - Convertendo Ativos Intangíveis Em Resultados Tangíveis”. Trata-se de um recurso
gráfico que permite ao gestor ter uma percepção completa do cenário geral de planejamento. Esta visão permite ao gestor identificar quais os principais vetores de desempenho para a consecução dos objetivos estratégicos, uma vez que tanto as premissas estratégicas quanto os objetivos estratégicos estão dispostos na mesma imagem. Neste sentido, tem-se que o Mapa Estratégico do PDTI/SETIC evidencia a sinergia entre os objetivos estratégicos de TIC e como estes contribuem para a geração de valor nos demais níveis estratégicos da Administração Estadual. Todo planejamento estratégico deve traduzir-se em ações: a) com tempo e esforço (financeiro e de pessoal) claramente delimitados; b) resultados mensuráveis e alinhados com a estratégia e; c) responsabilidades delegadas. Na prática, o desdobramento da estratégia é a resposta aos apontamentos identificados na fase de diagnóstico que, para fins de resultados, foram traduzidos neste PDTI/SETIC em projetos vinculados aos Objetivos Estratégicos, distribuídos nas perspectivas aqui modeladas. Para a consecução da lista de projetos vinculados a este PDTI/SETIC foram utilizadas diversas ferramentas e metodologias para obtenção das informações pertinentes ao diagnóstico do cenário atual e formulação da estratégia, conforme indicado nos tópicos de Metodologia e Referencial Teórico anteriormente apresentados. A lista de Projetos detalhada está disponível no Anexo I deste PDTI/SETIC e sua organização leva em conta o impacto do projeto na consecução da estratégia institucional, bem como a pertinência para o alinhamento das ações da SETIC com a estratégia geral da Administração Estadual. Como resultado do desdobramento da estratégia, devem surgir os projetos que, em última instância, respondem aos desafios identificados de modo a comunicar quais as batalhas que deverão ser enfrentadas (e vencidas) a fim de se obter sucesso pleno da Organização. Deste modo, apresentamos, a seguir, o resumo executivo dos projetos formulados a partir dos levantamentos e informações apresentados até aqui. Ressalta-se que a listagem aqui apresentada é um RESUMO e, portanto, não representa o documento detalhado de uso interno da SETIC e demais stakeholders. O Plano de Investimentos visa dar previsibilidade orçamentária para as ações previstas no rol de projetos prioritários do PDTI/SETIC. Neste plano estão relacionados os investimentos necessários em equipamentos e serviços para o alcance das Metas e Ações estabelecidas. É importante ressaltar que os valores demonstrados são estimados e serão reavaliados a cada revisão do PDTI. No âmbito da Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação - SETIC estão previstas ações de capacitação dos Servidores, de modo a valorizar os mesmos por meio de treinamentos que desenvolvam ou fortaleçam suas competências. Busca-se com isto, garantir o melhor desempenho das atividades profissionais, bem como otimizar e melhorar as atividades desenvolvidas dentro de cada eixo estratégico contido neste PDTI/SETIC. Com base nas necessidades identificadas, bem como nos temas prioritários e de interesse da SETIC para o biênio de 2021/2022, foram selecionados os seguintes temas de interesse abaixo: O risco está associado a eventos possíveis de ocorrência na execução dos projetos constantes do Plano de Ação, sendo estes eventos incertos, que, se ocorrer, poderá ter efeito positivo ou negativo sobre o escopo definidos para os projetos, afetando o tempo, custo ou a qualidade do evento. Dessa forma, o primeiro passo foi definir um plano contendo critérios de identificação dos riscos olhando para as áreas mencionadas acima. Depois de identificar os riscos, foi elencada sua probabilidade, impacto, estratégia e a resposta ao mesmo.O primeiro passo é definir um plano contendo os critérios de aceitação de riscos. Depois identificar os riscos e elaborar um plano de contingência para tratamento dos riscos de acordo com os critérios de aceitação pré-estabelecidos.Plano Diretor de Tecnologia de Informação
Apresentação
Abrangência e Validade
Documentos de Referência
QUADRO I – REFERENCIAL TEÓRICO UTILIZADO
Metodologia Aplicada
Etapas de Elaboração
Análise SWOT
Acompanhamento, Revisão e Redirecionamento
Alinhamento com a Estratégia da Organização
Alinhamento com a Estratégia de TIC
Premissas Esreatégicas
Fonte: Elaboração Própria.
Objetivos & Mapa Estratégico e Desdobramento da Estratégica
Objetivos Estratégicos
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
,
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Objetivo Estratégico
Descrição Do Objetivo
Resultado Esperado
Mapa Estratégico
Desdobramento Estratégico
Lista Resumida de Projetos e Indicadores vinculados
Plano de Investimentos
Plano de Capacitação
Plano de Gestão de Riscos
ANEXO I